O Cannabis vem sendo empregado na medicina desde antes de Cristo, e era prescrito na Ásia como um chá, para alívio de dores da gota, reumatismo, e problemas de mémoria, sendo seu uso medicinal amplamente divulgado por todo oriente, passando a ser utilizado também em epilepsias e problemas gástricos.
No Brasil, o cannabis foi trazido pelos escravos por volta de 1808, disseminando-se entre os índios, brancos e até a pela realeza, tendo sua produção estimulada pela coroa.
No início do século XX, entretanto o cannabis, devido ao seu uso recreativo na forma fumada, é taxado como um mal, caindo em desuso ao longo desse século.
Somente nos anos 2000 foi descoberto o sistema endocanabinóide, voltando os estudos terapêuticos da maconha. Ao longo de quase 20 anos foram publicados mais de 10.000 artigos médicos comprovando a eficácia do cannabis medicinal em diversas patologias, como epilepsia, dores crônicas, doença de Parkinson e Alzheimer, enxaqueca, autismo, tendo um perfil de segurança alto da medicação, quando bem empregada.
